segunda-feira, 5 de março de 2012


♥♥ Como explicar o amor? Os poetas tentam exprimi-lo em palavras, as canções tentam traduzir seu sentido e os loucos pensam que conhecem seus mistérios. Uns o buscam, outros fogem dele, assustados. Muitos o tem como um tesouro mais precioso, enquanto outros carregam as amargas cicatrizes por tê-lo perdido pelo caminho, mas, como explicar esse sentimento que nasce no nosso coração, numa explosão calma e invisível, que nos transforma a todos? Como explicar esse sentimento, que nos invade, fazendo com que o nosso corpo trema sem ter frio, que o nosso coração dispare sem motivo, que os nossos olhos brilhem como o sol? E porque razão o amor faz doer o nosso coração? E onde é o começo dele e o fim? Sabemos? Em que momento, nos deixamos que ele nos invada o coração? Como e quando nos deixamos atrair? O amor liberta-te? Devia libertar-te para ficares a conhecer o teu outro lado. Para te fazer ver a beleza de tudo ao redor. Para te fazer feliz, daquela felicidade simples e pura, a felicidade de seres simplesmente tu! O amor faz sorrir, sonhar, esperar, cantar, e ter força, tanta força que só te apetece gritar aos quatro ventos quem amas! O amor apanha-te quando menos esperas! A Lua torna-se o teu abrigo, o Sol a tua estrela. O mar deixa de ser grande, as montanhas deixam de ser impossíveis de se escalar, o infinito deixa de ser longe. Como explicas isto? Será que o amor é a peça que nos falta para entender tudo o que não entendemos? E quantas formas ele tem? De quantas maneiras podemos amar? Quantas pessoas no mundo podem amar? Muitas. Queria eu entender a sua essência, queria consegui-lo dominá-lo, queria saber a fórmula perfeita que o activa e o desactiva. Queria saber como se livra do sofrimento quando o amor não é correspondido. Sou um simples mortal à procura de respostas aos mistérios do amor. Sou apenas um ser que ama, sem saber explicar ao certo, o que vem a ser esse sentimento meu, íntimo em meus pensamentos, presente em meus gestos e palavras. Um sentimento tão meu e tão fora de meu controle. Um mal desejado, doença sem remédio, veneno sem antídoto, mas desejado pelo bem que me faz. ♥♥

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