sexta-feira, 23 de março de 2012

Eram oito horas da manhã e estávamos prontos para partir. Ela chegou, com já 10 minutos de atraso. Entrou e sentou-se, abstraída do resto.  
O autocarro em que íamos partir era branco puro, mas tal cor não se podia atribuir aos seus pensamentos. A sua expressão facial irradiava fatiga e confusão. 
O mundo á sua volta parecia não dar por ela. A jovem continuava estagnada, silenciosa, mas segura de si.
Havia somente uma outra rapariga que reparou nela, mas apenas lhe fixou o olhar por breves instantes. Todos os outros permaneciam noutro mundo. Um mundo de alegria, onde todas brilhavam, sem ninguém reparar.
Assim foi todo o caminho, durante 7 horas ninguém se dirigiu a ela.
Ao por o primeiro pé fora do autocarro, a rapariga viu a razão do seu tormento passar-lhe á frente, correu para os seus braços e ai ficaram durante minutos infindos. Nesse momento, inconscientemente todas elas repararam na jovem agora feliz, todas repararam na sua luz, e ai algumas mostraram ciumes, pois uma rapariga inocente, que nao mostrou o seu brilho na viagem, estava agora a brilhar mais que qualquer uma.
Afinal, o que lhe faltava era apenas o resto do seu coração.  
  
Lição da semana:
 esta semana aprendi o verdadeiro valor da união. não apenas porque nos correram bem as provas, ou porque ganhamos, mas sim, porque fomos aquilo a que se pode chamar de família. todos sofremos, todos discutimos e zangamo-nos com quem não queríamos. apesar de tudo no fim, a verdade, é  que demos as mãos, apoiámo-nos e unimo-nos de maneira tão forte que podiamos vencer qualquer um. para ser sincera, nao estava a espera desta união mas hoje provamos que as diferenças não existem e que o resultado final valeu por tudo. quero de facto repetir, e nunca vos vou esquecer pessoal. orgulhou-me de todos. ah e já sabem, sejam sempre fantásticos e sorriam sempre. Francisquiadas 2012 - "podes sonhar o mais alto que quiseres e o primeiro passo é acreditar"       

terça-feira, 13 de março de 2012

só testes.


ás vezes existem aquelas recaídas em que tentamos amar quem pensávamos já ter esquecido. depois percebemos que foi um deslize do nosso coração. percebemos também que não tínhamos esquecido tão bem aquela pessoa como pensávamos. mas no fundo, este deslize do coração apenas serve para percebermos que tomá-mos a decisão certa de não correr mais atrás. J. 

segunda-feira, 5 de março de 2012


♥♥ Como explicar o amor? Os poetas tentam exprimi-lo em palavras, as canções tentam traduzir seu sentido e os loucos pensam que conhecem seus mistérios. Uns o buscam, outros fogem dele, assustados. Muitos o tem como um tesouro mais precioso, enquanto outros carregam as amargas cicatrizes por tê-lo perdido pelo caminho, mas, como explicar esse sentimento que nasce no nosso coração, numa explosão calma e invisível, que nos transforma a todos? Como explicar esse sentimento, que nos invade, fazendo com que o nosso corpo trema sem ter frio, que o nosso coração dispare sem motivo, que os nossos olhos brilhem como o sol? E porque razão o amor faz doer o nosso coração? E onde é o começo dele e o fim? Sabemos? Em que momento, nos deixamos que ele nos invada o coração? Como e quando nos deixamos atrair? O amor liberta-te? Devia libertar-te para ficares a conhecer o teu outro lado. Para te fazer ver a beleza de tudo ao redor. Para te fazer feliz, daquela felicidade simples e pura, a felicidade de seres simplesmente tu! O amor faz sorrir, sonhar, esperar, cantar, e ter força, tanta força que só te apetece gritar aos quatro ventos quem amas! O amor apanha-te quando menos esperas! A Lua torna-se o teu abrigo, o Sol a tua estrela. O mar deixa de ser grande, as montanhas deixam de ser impossíveis de se escalar, o infinito deixa de ser longe. Como explicas isto? Será que o amor é a peça que nos falta para entender tudo o que não entendemos? E quantas formas ele tem? De quantas maneiras podemos amar? Quantas pessoas no mundo podem amar? Muitas. Queria eu entender a sua essência, queria consegui-lo dominá-lo, queria saber a fórmula perfeita que o activa e o desactiva. Queria saber como se livra do sofrimento quando o amor não é correspondido. Sou um simples mortal à procura de respostas aos mistérios do amor. Sou apenas um ser que ama, sem saber explicar ao certo, o que vem a ser esse sentimento meu, íntimo em meus pensamentos, presente em meus gestos e palavras. Um sentimento tão meu e tão fora de meu controle. Um mal desejado, doença sem remédio, veneno sem antídoto, mas desejado pelo bem que me faz. ♥♥

sexta-feira, 2 de março de 2012



 " if I died tonight, how many people would care? how many people would know? how many people would moan and wish they had me back? how many people would regret being assholes? how many people would wish they loved me more? how many people would wish they loved me less? "